segunda-feira, 28 de novembro de 2011

HISTÓRIA DE UMA HISTÓRIA

Gostaria de comentar com os leitores um pouco da minha experiência como escritor de uma obra de ficção.

Em minha infância, eu amava ler gibis. Mas isso não bastava, e como eu gostava muito de desenhar (e até que não desenhava mal), eu mesmo criei muitas estórias em quadrinhos das quais, infelizmente, todas foram para o lixo.
Cresci e desisti das histórias em quadrinho e até tentei escrever alguns romances, mas a minha máquina de escrever não ajudava muito. Na verdade, sou muito desorganizado e, se não surgisse o PC na minha geração, talvez eu nunca tivesse escrito mais do que uma crônica.
No ano 2009, minha querida esposa, Luciana, resolveu escrever um livro infantil e eu pensei: Por que não escrever um romance?
Como todo romancista de primeira viagem, preparei um esboço do que seria o livro sem sequer ter o título em mente.
E tudo começou com o Riquinho e a família Dutra e uma igreja na mente.
Aos poucos, porém, o esboço ia ficando de lado e a trama tomando um rumo totalmente diferente do que eu planejei no princípio.
De repente, surgiram a Júlia e o Filipe, e não demorou para as famílias Thompson e Pierante entrarem em cena.
Bom, se deixar, daqui a pouco eu conto o romance todo, vai perder a graça e ninguém mais vai querer ler o meu livro.
O grande problema é que os personagens e a trama vinham a minha mente, mas eu tinha que disputar com a minha querida filha adolescente, amante do msn, my space e outros, o único computador da casa.
E não foi que, embora a correria, o romance saiu e, no final de 2009, ele estava pronto para ser registrado no EDA.
Em 2010, o Pastor Lívio Renato teve a paciência de ler o rascunho e preparar o prefácio. A participação dele foi de vital importância pois, além de emprestar o seu nome a essa empreitada, as suas sugestões de ajustes a obra foram fundamentais.
Uma coisa eu tenho a dizer: escrever um romance é algo fascinante e, é claro que um novo está a caminho, embora não tenho como dizer quando ele ficará pronto.
Realmente, eu não tinha ideia do que é ver os personagens surgindo, ganhando existência na mente,  sendo transportados para a tela de um computador e, logo depois, para as folhas de papel.
O grande dilema é escolher as palavras certas e a grande indagação é se o leitor irá entender o que o autor deseja passar.
O mais impressionante é que, pasme, o autor não é o dono da obra, pois os personagens ganham vida própria e um personagem obscuro pode ganhar vulto e mudar toda a trama, enquanto outros marcantes vão se esvanecendo até retornarem com sua força ao final da estória.
Não passo de um romancista amador, tão distante de escritores como Machado de Assis, Victor Hugo, Gabriel Garcia Marques, Eça de Queiroz, José de Alencar, Dostoiévisck e tantos outros. Porém, espero que você leia esse singelo romance, pois há uma mensagem muito importante que desejo passar por meio dele e que você só poder compreender ao completar a viagem pelas quase trezentas páginas desse livro.
Que Deus abençoe o internauta!

Claudio Schueler Baroni
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